Categoria:

Como acreditar se eu não acredito?

Hoje trago a pergunta de uma leitora, que talvez seja a pergunta de muitas outras pessoas, reféns dos pensamentos de dúvida (principalmente em circunstâncias difíceis):

“Como eu posso acreditar, se eu não acredito? quando as circunstâncias são maiores que tudo, acho que principalmente na nossa cabeça”

Brenda

Por que você ainda acredita que não acredita? Se você realmente não acreditasse, estaria aqui fazendo essa pergunta? Se realmente não acreditasse, se importaria com isso? E se realmente acreditasse que as circunstâncias são maiores que tudo, estaria interessada em Deus? Em um deus tão pequeno que é menor que as circunstâncias? Você acha que não acredita porque não sente que acredita. Acha que as circunstâncias são maiores que tudo porque sente que as circunstâncias são maiores que tudo. Isso não é um pensamento baseado em fatos, é um pensamento baseado em sentimento. 

Faça um favor a si mesma e, em vez de parar nas dúvidas sem sentido, continue a questionar e questione as suas dúvidas. Aprenda a reconhecer a voz do ladrão. Vou falar isso mil vezes e não vou me cansar de falar. Vocês não podem aceitar qualquer pensamento (ou, pior, sentimento) como se fossem seus, sem questionar. No fundo (e talvez nem tão fundo assim) a gente sabe quando o pensamento não presta. Só o que precisa mesmo é obedecer. Viu um pensamento que te coloca para baixo? Não fique conversando com ele. Não cogite a mentira. E tudo o que vai contra a Palavra de Deus é mentira.

Às vezes a gente faz umas atrocidades contra Deus e não percebe. Pensar mal de Deus O chamando de mentiroso, acreditar na palavra do diabo em vez de acreditar na Palavra de Deus…tudo isso é bem ofensivo. Ele é misericordioso, compassivo, longânimo e tardio em Se irar, mas convém não ficar enchendo Sua santa paciência à toa. É questão de temor, de respeito.

Circunstâncias maiores que tudo?

Se circunstância fosse forte não seria circunstância. A gente sabe que na vida tudo passa. Quando eu era adolescente, tudo era um drama. Eu me irrito ao ler meus diários da época, mas eu realmente sofria com cada situação, como se os problemas fossem eternos, tanto que entrei em depressão (depois de um longo processo de piora da minha hipersensibilidade). Aí sim é que tudo ficou mil vezes mais dramático e aparentemente interminável. 

As situações podem parecer ameaçadoras, mas todos os problemas pelos quais passamos na vida são passageiros. E como algo passageiro pode ser maior que tudo? Como pode ser maior do que o que é Eterno e absoluto? Gente, se é para questionar, tem que questionar até o fim. Tem uma coisa que aprendi com o Bp. Renato, já mencionei neste blog, mas vou repetir até Jesus voltar (ou até entrar na cabeça de todo mundo que aparecer por aqui), vou escrever um livro só para usar essa frase: Fé é DECISÃO. Se você DECIDE crer, você passa a crer. Não importa se está sentindo que acredita ou se sente que não acredita, porque fé não é sentimento, fé é decisão.

 

 

Leia também:

Pensamentos gerados por sentimentos

A voz do Pastor x a voz do ladrão

A verdade sobre seus pensamentos

Péssima companhia para o chá

A fé é uma decisão

O maior poder que você tem

 

PS. Gente, eu leio isso e dá vontade de trancar a pessoa na masmorra com todos os posts do blog impressos até ela decorar hahaha (brincadeira, tá? Vou escrever um livro sobre o assunto, aí qualquer coisa a gente tranca a pessoa na masmorra com o livro rs).

 

#JejumDeDaniel  #Dia2

Estamos em uma jornada de 21 dias de jejum de informações e entretenimento chamado Jejum de Daniel. Durante esses dias, os posts no blog serão voltados exclusivamente para o crescimento espiritual e a busca pelo Espírito Santo. Leia este post (clique aqui) para entender melhor.

 

Siga comigo nesta fé!

No Instagram:  @vanessalampert

no Facebook: fb.com/vanessalampert

e no Twitter:  twitter.com.br/vanessalampert

.

Seu comentário sumiu? Clique aqui.

Para entender o sacrifício

Ok, vocês já devem ter visto este vídeo do Arnaldo Duran, mas eu preciso comentar. 

https://youtu.be/uFRCgmS73Yc

Muitas coisas me chamam atenção nesse relato. Muitas mesmo, porque me identifico demais com ele. Também sou uma doida que, apesar de ter tido um diagnóstico esquisito (dois, na verdade. Disautonomia e Síndrome de Ehlers-Danlos), mantém o bom humor, a alegria, a leveza e a fé de que o resultado positivo já está garantido e estou vivendo hoje meu testemunho de amanhã. Mas o que mais se destaca nesse vídeo, para mim, é o que ele conta sobre a época em que perdeu a fala. 

O diagnóstico de Duran, Síndrome de Machado-Joseph, é uma doença rara e degenerativa. Doença degenerativa tem esse nome porque é… degenerativa (oh, grande revelação!). Quando acontece a perda de uma função, é porque a parte do cérebro que a controlava foi afetada. Há como recuperar? É aí que entra a fé e as maluquices que ela nos inspira a fazer. 

Vamos entender aqui. Quando você perde alguma coisa, quando está com medo de perder (ou de não ganhar) ou quando há algo (ou alguém) ameaçado na sua vida, você não consegue pensar em outra coisa. Todos os seus pensamentos e medos se voltam para a tal coisa ou pessoa. Em suas orações, não tem outro assunto: “Deus, cuida do meu filho, livra ele daquelas más companhias”, “Pai, eu preciso voltar a falar para trabalhar no que eu amo”, “Senhor, não me deixe perder esse emprego, eu preciso dele”, “Deus, eu preciso me casar!”, “Senhor, eu preciso ter um filho”…

A sensação de que você precisa daquilo, que não pode viver sem aquilo, anda de mãos dadas com a ansiedade e o medo de perder. Aquilo é tão importante para você que tira seu sono, tira sua paz e lhe traz angústia. Acaba se tornando um conjunto de fiozinhos que o diabo amarra em você para manipular seus sentimentos como  a um marionete. 

A única saída é ficar maluco, correr para o Altar, para as mãos de Deus, e lá em cima, cortar os fiozinhos, no que eu chamo de “modo suicida da fé”, como fez o Duran. Qualquer um que o visse dizendo para Deus que abria mão da própria voz poderia achar que ele tinha perdido um parafuso. “Tá doido? E se você perder essa voz para sempre? O que vai fazer?” E a atitude dele respondia: “não me importa, eu confio nEle”. Como o maluco do Abraão, que colocou Isaque no Altar pensando que Deus poderia ressuscitá-lo das cinzas. Como a doida da Ester, que ao se arriscar diante do rei, renunciou à sua própria vida, pensando “se morrer, morri”. O que acontece aí é que o diabo perde todo o poder de barganha, todo o poder de chantagem. Ele fica sem ter o que usar contra a pessoa porque ela é uma maluca que não tem nada a perder. 

E quando você faz isso, quando entrega a Deus aquilo que tanto tinha medo de perder (estando disposto a perder, de fato), quando você “perde” aquilo para Deus, renuncia, abre mão, enfim, quando deixa com Ele, você prova que confia nEle. Esse é o poder do sacrifício.

Duran sabia que “Isaque ressuscitaria”, tanto que, em seguida, já tentou falar. Qualquer coisa é possível quando é colocada nas mãos de Deus. Você tira aquela situação do nível natural e a transporta para um mundo muito doido onde não existem impossibilidades. Um mundo de possibilidades infinitas e impensáveis. Por isso o melhor a fazer é renunciar à ilusão de controle e passar o controle a Quem sabe o que está fazendo. 

É assim que se lida com o que parece impossível: entregando Àquele que é especialista em fazer o inesperado.

“Quando fazias coisas terríveis, que nunca esperávamos, descias, e os montes se escoavam diante da Tua face. Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de Ti que trabalha para aquele que nEle espera.”

Isaías 64.3-4

.

Leia também:

Será que você realmente sacrifica?

Siga comigo nesta fé!

No Instagram:  @vanessalampert

no Facebook: fb.com/vanessalampert

e no Twitter:  twitter.com.br/vanessalampert

 

Seu comentário sumiu? Clique aqui e entenda o porquê.