Categoria: Vida cristã

O que o peixe da vizinha me ensinou – Parte 1

Prometi, no grupo do Telegram, o texto sobre o peixe da vizinha. Foi um mês bem difícil, então só consegui concluí-lo agora. Como o aplicativo de edição de texto do meu cérebro ainda não foi atualizado para ser compatível com meu novo sistema operacional, o texto virou um longo e infinito relato que, para não cansar meus amados leitores, será postado neste blog em partes. 

O que o peixe da vizinha me ensinou – Parte 1

*[Escrevi esse texto enquanto o peixinho estava aqui em casa. Depois fiz alguns comentários entre parênteses, mas mantive grande parte das anotações originais, para manter a autenticidade e transmitir a vocês o drama do momento hahaha Espero que vocês se divirtam e aprendam, como eu me diverti e aprendi nesses dias.]

Nossa vizinha viajou e deixou o peixinho dela conosco. Davison foi ajudá-la com o computador em uma sexta-feira e voltou com um pequeno aquário e um pequeno peixe vermelho dentro dele: “trouxe a Corujita”, ele me disse (depois, pesquisando, descobrimos que é macho, então é o Corujita). Ela ia viajar com a filha, o genro e o neto e não teria com quem deixar o bichinho.

  De início, ficamos em estado de choque e um tanto quanto tensos pela mudança de rotina e também pelo tamanho da responsabilidade, afinal, era uma vida. Uma vida pequena e dentro de um vidro com água, mas uma vida. Como vai ser? Não sabemos cuidar de peixe! A única coisa que eu sabia era o nome da espécie: peixe Betta (finalmente alguma coisa que eu sabia e o Davison não hahaha — ele é uma enciclopédia). Sabia também que um betta deve ficar sozinho no aquário, ou com espécies que ele tolera, porque é um monstrinho agressivo e odeia outros bettas. Se colocar dois em um aquário (principalmente machos), eles brigam até matar. Talvez por achar que eram monstrinhos, nunca me interessei em saber mais. 

Aí lá fomos nós retomar o controle das nossas emoções. Decidimos que não iríamos nos estressar. Não é a situação que define o que é estressante e o que não é, quem define é a nossa reação. Já sabemos disso há bastante tempo. Decidimos então que seria divertido. Em vez de focar em nossa rotina que estava sendo alterada, focamos em fazer o melhor pelo bichinho e por nossa vizinha. 

E também, eu pensei, é só um peixe, ele nem deve saber o que está acontecendo. 

Davison coloca o aquário em cima da mesa. “Que bonitinho!” Eu digo. E o peixe OLHA PARA MIM! Amigos, os peixes em Pet shops sempre fingem que eu não existo quando me aproximo do aquário, mas este OLHOU PARA MIM, nitidamente curioso e interessado. Dei a volta na mesa e ele ME SEGUIU! Socorro, esse peixe sabe que estou aqui! Preciso me controlar para não roubá-lo da vizinha. “Não roubarás”, “não cobiçarás coisa nenhuma de teu próximo”, repito para mim mesma em pensamento. 

[Corujita olhando para mim: “oi, eu sei que você existe”]

Nunca quis um peixe, e sou do tipo que mata plantas ao tentar cuidar delas. O Davison também tem o mesmo defeito. Tudo o que tentamos cultivar, acabamos matando. Matamos até três CACTOS lá em Porto Alegre! (Huguinho, Zezinho e Luizinho – porque todas as nossas plantas tinham nome) No desespero, já tentamos até plantar uma erva daninha, a Luzia, mas ela soube que éramos nós e não pegou hahaha. E somos as únicas criaturas que conheço que conseguiram matar suculentas (aquelas plantinhas pequenas e desérticas que prosperam até dentro do Carrefour). Então imagine nossa tensão ao receber tamanha responsabilidade. 

Minha vizinha não pareceu se importar “ah, vocês têm um monte de gato, vão conseguir cuidar”. Fiquei tentando encontrar a conexão entre conseguir cuidar de gatos, que respiram ar, miam quando estão com fome e não permitem que nos esqueçamos deles, e conseguir cuidar de um peixe, que não troca a própria água, não faz barulho e que, em matéria de dependência e de avisar sobre suas necessidades é mais semelhante a uma planta do que a um mamífero (mais ou menos. De uma forma inexplicável, Corujita SE COMUNICA comigo e ME AVISA que está com fome. Tipo o tempo todo. Mas não caio no drama, porque descobri que alimentar demais um Betta pode até matá-lo. Mas quando escrevi esse parágrafo, logo que ele chegou em casa, éramos ignorantes e achávamos isso aí). 

Mas eu tive vontade de proteger aquela criaturinha tão frágil, que depende da gente até para respirar (depois descobri que Bettas também respiram ar por uma estrutura que eles têm chamada “labirinto”, além de respirarem pelas brânquias, então graças a Deus este não depende totalmente de nós para manter seus níveis de oxigênio). Ele não é nosso, mas está em nossa casa, então sentimos a responsabilidade de proporcionar a melhor estada. 

A dona dele disse que não precisava ter nenhum cuidado, só dar oito bolinhas de ração pela manhã, mas descobrimos que não é bem assim. Fizemos uma breve pesquisa e descobrimos que o aquário ideal deve ter no mínimo 15 litros (alguns locais falam 10 litros, outros 15, outros 18  e outros 20) e lugares para ele se esconder. Como o aquário dele não tinha nem UM mísero litro, estava bem aquém do ideal. Felizmente, é um mini-betta, e Bettas crescem em lugares bem piores, então ele provavelmente não sabe que está ruim. 

E, obviamente, ficamos com muita vontade de dar um aquário novo de presente para a vizinha. Já pensou? Entregar o peixe na quarta com um aquário dez vezes maior do que o dele 😄. O problema é que ela não teria condições de mover um aquário dessas dimensões, não é uma alteração que possamos fazer (eu faria, mas o Davison tem mais noção que eu e disse que era melhor não). Mesmo assim, vamos reunir algumas informações e imprimir para ela, dessa forma terá oportunidade de aprender a fazer um habitat adequado para ele, se quiser e puder. Qualquer aquário maior será melhor que o de menos de 1 litro em que ele está. 

Precisa usar anticloro e manter o ph da água adequado (7.0), então precisa ter um teste de ph (felizmente, somos seres esquisitos que já tinham um testador eletrônico de PH e a água estava dentro dos parâmetros adequados). E não pode deixar acumular amônia tóxica, então precisa ter um teste de amônia tóxica (compramos, também está dentro dos parâmetros). Para ter um Betta feliz, é necessário criar um habitat adequado, com plantinhas naturais ou de tecido (plástico pode machucá-los), com seixo de rio no fundo (e não pedras coloridas, que são tóxicas), um termostato e um termômetro, para não deixar a temperatura ficar abaixo de 25 graus em dias frios. E um filtro, talvez, embora este pareça ser opcional (e não pode agitar a água, que ele se estressa). Um cooler ou pequeno ventilador, caso a temperatura passe dos 30. Já disse que precisa ter um termômetro? 

Então fiquei pensando…foi isso o que Deus fez com a gente. Ele queria criar o ser humano, então fez um habitat adequado. No caso, todo o universo, para que a vida na Terra fosse possível (guardando as devidas proporções, é claro. A diferença de dimensão entre Deus e o Universo é bem maior do que a diferença de dimensão entre nós e um aquário que seja um habitat adequado para um peixinho). Assim como esse peixinho depende totalmente de nós para viver, nós também dependemos totalmente de Deus. E o mesmo desejo profundo que eu tenho de ver essa vidinha prosperar, se desenvolver feliz e saudável por todo o tempo que estiver neste mundo, Ele também tem de nos ver bem, desde o momento em que nascemos até a eternidade. E aqui está o primeiro ensinamento de fé do Corujita, que é uma daquelas verdades que você deve guardar dentro de si:

Dependemos totalmente de Deus e Ele tem profundo desejo de fazer o melhor por nós.

Acho que é assim quando a gente chega na igreja. A pessoa não é dEle, mas está na casa dEle, então Ele vai cuidar, vai fazer o melhor possível, dentro das limitações da situação, pois não pode simplesmente arrancar a vida da pessoa das mãos dela se ela não quiser dar. Assim como eu não posso simplesmente roubar o Corujita da minha vizinha. O que posso fazer é cuidar o melhor que puder aqui, respeitando os limites impostos pelas circunstâncias (não posso simplesmente trocar a beteira de 700ml por um aquário de oito litros, do nada). Depois disso, só oferecer informação, me dispor a ajudar, colaborar com algumas coisinhas básicas para começar… Ele não ser meu me limita a agir na vida dele, ainda que eu queira. 

A diferença é que Corujita não tem escolha. Ele mora em um aquário e é carregado para lá e para cá. Quem decide a vida dele é a dona. Já as pessoas têm escolha. 

Corujita também não é rebelde. Ele não desconfia de mim, ele não me despreza, não me rejeita. Pelo contrário, ele me procura. Quando estou do outro lado do aquário, ele me busca, quer me ver, quer estar perto. E, por isso, fico com mais vontade de estar perto dele, ficar mais com ele e fazer mais por ele. E quando lhe dou alguma coisa, ele fica tão feliz e que tenho vontade de lhe dar ainda mais. (Tudo bem que gostaria que ele percebesse que ganhou comida e ficasse menos desesperado, apreciando um pouco mais o que recebeu.) Precisamos ter a pureza de um peixinho feliz em nosso relacionamento com Deus. 

Eu disse que o Corujita não tem escolha, mas ele tem escolha, sim. Pode ficar no aquário ou pode aproveitar para fugir dele quando a tampa se abrir. Ele morreria se ficasse muito tempo fora do aquário, mas isso não deixa de ser uma escolha. A vida e o bem, ou a morte e o mal. É exatamente a escolha que temos. 

“Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando ao Senhor teu Deus, dando ouvidos à Sua voz, e achegando-te a Ele; pois Ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias; para que fiques na terra que o Senhor jurou a teus pais, a Abraão, a Isaque, e a Jacó, que lhes havia de dar.” Deuteronômio 30.19,20

As pessoas não percebem, mas se ficarem muito tempo longe de Deus, também vão morrer. Ele é nosso dono (ou quer ser), mas também é nosso aquário. NEle temos tudo o que precisamos para viver, e fora dEle conseguimos respirar por algum tempo, mas desidratamos e acabamos morrendo. Não há possibilidade de vida fora dEle, só ilusão. Aliás, uma das coisas que mais gosto na Bíblia é da parte que apresenta Deus como esse lugar: 

“Tu és o lugar em que me escondo; Tu me preservas da angústia; Tu me cinges de alegres cantos de livramento.” Salmos 32.7

Depois que nos tornamos de Deus, ganhamos o melhor dos aquários, em que podemos viver em paz, nos alegrar, nos fortalecer e nos esconder. 

[… Clique aqui para ler a continuação, O que o peixe Betta da vizinha me ensinou – parte 2]

PS. Descobri depois que o peixinho não era da vizinha, mas sim do neto de 3 anos…e da filha, que estavam temporariamente morando com ela. 

PS2. Amanhã começa o Jejum de Daniel! Teremos posts diários no blog. Na verdade, há muito tempo este blog não sai do Jejum de Daniel, praticamente só tenho escrito posts relacionados à fé. A diferença é que vai ter post todo diaaaa (e desta vez vai mesmo).

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Apenas um treinamento

Enquanto o mundo está pegando fogo na guerra política que tem a pandemia como pretexto, eu fico observando tudo com olhos de apocalipse. E é incrível como podemos ver o treinamento para a grande tribulação, bem debaixo de nossos narizes. É só parar pra pensar.

 O mundo está assim por causa de uma catástrofe global (o vírus), e as pessoas já estão sendo treinadas a fazerem tudo o que o governo define que deve ser feito em nome da segurança e de “voltar ao normal”. E já estão treinadas a acreditarem em qualquer coisa que a mídia e a governança mundial (hoje representada pela OMS) disserem que é ciência. A ciência dogmática selecionada hoje é vista como uma espécie de divindade das verdades irrefutáveis (o que, aliás, é bem o contrário do que a ciência é, de verdade). 

Isso é apenas um treinamento. Está para acontecer uma catástrofe global muito maior. Um número enorme de pessoas (milhões? Bilhões? Não sabemos) desaparecerão, em todo o mundo, ao mesmo tempo. Todas as crianças pequenas, todos os bebês. Abdução em massa? Pegue toda essa sensação de insegurança que desestabilizou o mundo durante a pandemia de Covid e multiplique por mil. Se você acha que as pessoas estão insanas nesta pandemia, não queira ficar depois do arrebatamento para ver como será. Todo o esforço será voltado para dar uma explicação plausível para o fenômeno e garantir que isso nunca mais aconteça no mundo. 

Tudo o que vemos hoje é apenas uma sombra do que acontecerá no futuro. Só não vê quem não conhece as profecias…ou quem prefere fingir que não vê. (A propósito, vocês chegaram a ler esse texto no portal? Eu ainda não tinha lido, achei muito bom: Passaporte vacinal em microchip sob a pele: “praticidade” ou profecia se cumprindo?)

O Twitter é a sociedade do futuro (e isso não é uma coisa boa). A sociedade ainda estava normal e as pessoas no Twitter já se pareciam com o que vemos na mídia hoje. O que me leva a crer que o que vemos no Twitter hoje é um espelho da sociedade de amanhã. Lá, já é possível encontrar comentários assustadores de pessoas desejando a morte daquela minoria que se recusa a vacinar ou que ainda está insegura quanto às vacinas atuais. 

Não entrando no mérito da vacinação, minha questão é com o que tem sido usado para treinar as pessoas ao comportamento que será o padrão do período pós-arrebatamento. Verdadeiro ódio contra aqueles que rejeitarem algo que é tão benéfico à população! Já vi pessoas com raiva dos não vacinados, por acharem que a vida só não voltou ao normal ainda por causa deles. É exatamente isso que vai acontecer depois. E o “você não é obrigado, mas se não fizer, não poderá sair de casa, perderá seu emprego, não poderá fazer compras e nem receber um órgão transplantado”, que é a forma mais hipócrita, cruel e dissimulada possível de obrigar alguém a fazer alguma coisa e fingir que foi espontâneo… Exatamente o que vai acontecer depois. 

A gente sempre pensava na “marca da besta” como uma coisa ruim, negativa… Sim, ela será ruim e negativa, mas não parecerá ruim e negativa. Estamos em pleno reinado do espírito do engano, o que a Bíblia chama de “operação do erro”, então tudo o que é bom parece ruim e tudo o que é ruim vem travestido de bom. Ninguém vai entender o negacionista que se recusa a se submeter a algo tão positivo e útil quanto um implante com identificação, rastreador e sei lá mais o quê, para garantir que nunca mais nossos bebês sejam abduzidos. Todo mundo vai conhecer uma mãe que perdeu o filho, a mídia vai passar histórias tristes de famílias despedaçadas pelo desaparecimento das crianças, do pai ou da mãe… E, na busca por um bode expiatório, todo o ódio dessas pessoas vai cair sobre aqueles que não se curvarem.

Quem tem cérebro para pensar, pense.

Ainda dá tempo de seguir esse conselho milenar para estar entre os “abduzidos”:

“E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia. Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra. Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem.”

Lucas 21.34-36

 

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