Categoria: Vida

Quem faz isso permanece forte

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Temos que fazer uma escolha consciente das vozes a que decidimos ouvir. Querendo ou não, tudo aquilo que entra por nossos olhos e ouvidos (e o que deixamos descer para o coração, principalmente vindo de pessoas que  amamos ou admiramos) acaba sendo usado para construir nossa identidade e nossa forma de ver o mundo. É por isso que a Bíblia nos orienta a guardar o coração “porque dele procedem as fontes da vida”.

O alerta sobre guardar o coração é muito mais sério do que imaginamos. Dele procedem as fontes da vida, ou seja, o que vai jorrar para sustentar nossa vida é bombeado por ele. A água que sustenta nossa vida é colocada em nosso coração vinda das fontes de que bebemos quando lemos, vemos e ouvimos outras vozes por aí. São essas fontes que alimentam nossas próprias fontes da vida. E que usamos para alimentar quem está ao nosso redor (nossos filhos, amigos, alunos, etc). E das palavras que ouvimos formamos as crenças básicas que usaremos para interpretar o mundo e formar nossos pensamentos e sentimentos. Literalmente, sua vida DEPENDE das ideias que você permite entrar em seu coração.

Antigamente, uma das estratégias para invadir uma cidade murada que estivesse resistindo era contaminar as fontes de água. Era comum colocarem cadáveres em decomposição nas fontes para isso. Assim, se os habitantes da cidade bebessem daquela água, adoeceriam. Cedo ou tarde, seriam obrigados a abrir os portões e se render aos inimigos. Por isso, a cidade que quisesse se manter forte tinha que proteger suas fontes.

Hoje muitos se descuidam disso e têm permitido que o mal tenha acesso fácil às fontes da vida por meio do coração. Ideias podres deste mundo estão sendo plantadas no coração das pessoas de modo sutil e disfarçadas de “amor”, “justiça” e “igualdade”, mas na verdade não têm nada dessas virtudes e só levam as pessoas para mais longe da Fonte do verdadeiro Amor, da verdadeira Justiça, em Quem encontramos igualdade de direitos e oportunidades. Envenenada a fonte da cidade, é uma questão de tempo para que as portas sejam abertas aos invasores e a cidade — a vida da pessoa — seja completamente destruída, de dentro para fora.

Por isso, nossa escolha consciente e diária deve ser de encher nosso coração com os Pensamentos de Deus, a Palavra de Deus — a água da vida. E decidir (também conscientemente) rejeitar todos os pensamentos contrários, inclusive aqueles que parecem bons, mas que vêm de fontes contaminadas. Essa seleção consciente das vozes a que daremos ouvidos também é, de certa forma, sacrifício. Porque abrimos mão da nossa vontade de achar que “não tem nada de mais” naquela ideia que recebemos de fora, em seguir aquela pessoa nas redes sociais, em participar de determinado grupo no Facebook ou no WhatsApp, de ler determinado livro ou assistir a uma série que, no fundo, sabemos que nos contamina.

Sim, nossa fé é forte e pode resistir como os muros das cidades da antiguidade. Mas nossa Salvação é preciosa demais para ser desconsiderada. A cidade murada também é forte, mas nenhum rei inteligente usaria esse argumento como desculpa para deixar totalmente exposto o lugar de onde procedem suas fontes — e do qual depende sua vida e a de seu povo. A cidade só se tornou forte porque soube se proteger enquanto era fraca. Mas só permanecia forte quem sabia da importância de manter as medidas de segurança. Quem é inteligente segue as diretrizes do Manual de Segurança:

“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” (Provérbios 4.23) 

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#JejumdeDaniel

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Estamos em uma jornada de 21 dias de jejum de informações e entretenimento chamado Jejum de Daniel, de 6 a 26 de agosto. Durante esses dias, os posts no blog serão voltados exclusivamente para o crescimento espiritual. Leia este post para entender melhor.

** Para quem não acompanhou ou para quem gostaria de rever os posts das edições anteriores do Jejum de Daniel neste blog, segue o link da categoria: https://www.vanessalampert.com/?cat=709 .

Será que é possível?

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Estava hoje meditando na passagem de Ezequiel 37.1-6. O profeta Ezequiel narra o momento em que Deus o coloca no meio de um vale cheio de ossos. Já li essa passagem um milhão de vezes, mas nunca tinha me dado conta do que percebi hoje.

“Veio sobre mim a mão do SENHOR, e Ele me fez sair no Espírito do SENHOR, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos. E me fez passar em volta deles; e eis que eram mui numerosos sobre a face do vale, e eis que estavam sequíssimos.”

Perceba a imagem. Havia muitos ossos naquele vale, ele diz que eram “mui numerosos sobre a face do vale”, ou seja, praticamente um “mar de ossos”. E, segundo o relato, não estavam apenas secos, mas sequíssimos. A julgar pelo restante do livro, Ezequiel não me parece ser uma pessoa muito dramática, que usa superlativos à toa. Ele só diria que os ossos estavam sequíssimos se realmente estivessem assim. Já deveriam estar rachados, esfarelando, em uma situação além de qualquer esperança. Estavam prestes a virar pó. Então, diante daquela situação irreversível, Deus pergunta:

“E me disse: Filho do homem, porventura viverão estes ossos? E eu disse: Senhor Deus, Tu o sabes.”

Olha que coisa linda. Ezequiel já conhece tanto a Deus que nem se arrisca a dizer “é impossível”. Ele sabe que Deus é surpreendente. Quando Deus faz uma pergunta cuja resposta (humanamente falando) seria: “é impossível”, a pessoa que conhece Deus de verdade e que está olhando as coisas sob o ponto de vista certo só poderia responder: Senhor Deus, só o Senhor sabe. Só Ele sabe o que é possível e como é possível. 

Só Deus tem autoridade para dizer se algo é ou não possível. O gerente do banco não tem autoridade para isso, o amigo não tem autoridade para isso, o especialista x ou y não tem autoridade para isso, o advogado não tem autoridade para isso, o juiz não tem autoridade para isso, o médico não tem autoridade para isso. Seus pensamentos negativos não têm autoridade para dizer que algo é impossível, que não tem jeito ou que você não vai conseguir. Ninguém pode dizer que algo é impossível, nem o profeta se atreveu! 

A resposta de Ezequiel é a resposta de alguém que está na dependência de Deus. É a resposta de quem sabe que Ele trabalha em outra dimensão, que a realidade, quando está nas mãos dEle, pode ser dobrada ou desdobrada do jeito que Ele quiser. Quando a gente confia em Deus, sabe que pode esperar dEle o impossível.

“Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor. Assim diz o Senhor DEUS a estes ossos: Eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis. E porei nervos sobre vós e farei crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em vós o espírito, e vivereis, e sabereis que Eu sou o Senhor.”
Ezequiel 37.1-6

Então essa era a diferença de Ezequiel: Deus já tinha colocado nele o Espírito. Por isso ele conhecia Deus, sabia quem Deus era e sabia o que esperar dEle. Ao ver uma situação aparentemente impossível e ser confrontado com aquela pergunta: “filho do homem, porventura viverão estes ossos?” a única resposta que Ezequiel poderia dar era a que ele, de fato, deu: Senhor Deus, TU o sabes. 

Não sei você, mas eu nunca mais vou ver uma situação aparentemente impossível da mesma forma. E nunca mais vou responder a uma dúvida com medo. Diante de um “será que vou conseguir?” direciono a resposta a Deus: “Senhor Deus, TU o sabes“. E que Ele dê a resposta diretamente ao problema, para que eu possa profetizar a Palavra que traz à existência o impossível. 

 

 

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Estamos em uma jornada de 21 dias de jejum de informações e entretenimento chamado Jejum de Daniel, de 25 de janeiro a 14 de fevereiro. Durante esses dias, os posts no blog serão voltados exclusivamente para o crescimento espiritual. Leia este post para entender melhor.

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