Categoria: Vida

Você quer se livrar do problema?

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“Os justos clamam, e o Senhor os ouve, e os livra de todas as suas angústias.”
Salmos 34.17

O justo clama e o Senhor ouve e o livra de todas as angústias. Ele ouve no exato momento em que pedimos, mas o livramento nem sempre é imediato. Mas esse clamor é o clamor de quem quer se livrar do problema e não de quem só se acostumou a lamentar.

Porque, por mais incrível que pareça, algumas pessoas não querem se livrar de seus problemas. Elas até dizem que querem, que não suportam mais, mas quando alguém apresenta uma solução, um caminho ou mesmo uma esperança, ela se enche de justificativas para explicar por que não vai dar certo.

Muitas vezes nossas dificuldades pessoais alimentam a pena que sentimos de nós mesmos e, de algum modo doentio, essa pena faz com que nos sintamos importantes. É como se o universo conspirasse contra nós para nos trazer problemas infinitos ou nos impedir de conquistar algo que queremos muito. E se o universo conspira contra nós, isso nos torna importantes, não? Imagina só, o universo inteiro conspirando contra mim…uau…eu devo ser alguém!

O problema é que esse tipo de atitude infantil enfraquece nossa fé e entramos em um ciclo de insanidade. Remoer problemas enfraquece a fé e a fé fraca nos leva a remoer problemas. Um bom exemplo disso, para quem está acompanhando a novela Apocalipse, é a personagem Esmirna. Ela é uma mulher de fé, mas atualmente parece mais uma mulher religiosa, porque essa mania de sentir pena de si mesma tem feito com que a fé dela quase não seja vista.

A gente percebe a fé porque em todo momento de dificuldade parece que ela vai desabar e ela não desaba. Mas não passa daí. Ela teria condições de brigar contra essa situação, orar com a convicção de que está sendo ouvida, mesmo que a resposta não viesse de imediato. Ela permaneceria forte e teria sabedoria para lidar com os problemas e injustiças sem se abater, até que finalmente os vencesse.

Finalmente alguém disse algo parecido com ela. Quando foi se lamentar com a amiga Letícia, perguntando o porquê de sofrer tanto, ouviu que deveria parar de sentir pena de si mesma e reagir pela fé. É a fé que nos faz tomar atitude e também nos dá força para suportar as dificuldades de cabeça erguida e com paz (não em desespero e autocomiseração). É a fé que nos dá paciência para aguardar o cumprimento da promessa, o livramento, a resposta que tanto queremos. A fé sem drama. A fé sem “oh! O universo conspira contra mim!”.

Parece meio cruel dizer para alguém que realmente está passando por dramas que essa pessoa não deve se entregar a dramas. Mas se o que você quer é resolver esses dramas de uma vez por todas, o único caminho é esse apertado aí.

O Senhor ouve e livra àqueles que clamam por livramento. Então clame por livramento e a resposta virá.

 

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PS. Para ver a cena da conversa entre Letícia e Esmirna, clique aqui

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#JejumdeDaniel #Dia4

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* Estamos em uma jornada de 21 dias de jejum de informações e entretenimento chamado Jejum de Daniel, de 25 de janeiro a 14 de fevereiro. Durante esses dias, os posts no blog serão voltados exclusivamente para o crescimento espiritual. Leia este post para entender melhor.

** Para quem não acompanhou ou para quem gostaria de rever os posts das edições anteriores do Jejum de Daniel neste blog, segue o link da categoria: https://www.vanessalampert.com/?cat=709 .

Cuidado com as casquinhas de banana

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Pensamentos aparecem o tempo todo. Quer venham por sugestão de pessoas, quer pelo que a gente vê ou ouve, ou quer venham do nada, não conseguimos impedir. Mas não é porque um pensamento chegou que você precisa chamá-lo para tomar um café com bolinhos e bater papo com ele.

Estava meditando naquele famoso versículo que a gente já conhece de cor:

“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.”

Filipenses 4.8

O que traduziram por “nisso pensai” na versão Fiel e por “seja isso o que ocupe vosso pensamento” na Revista e Atualizada, significa, literalmente, “levar em consideração. Quer dizer, o que não está nessa lista, não deve nem ser levado em consideração.

Vou dar um exemplo bobo de hoje, mas é nas coisas bobas que a gente escorrega sem perceber. Já caí nas micro casquinhas de banana do diabo no passado vezes suficientes para levá-las a sério. Olha só: o gato ao qual eu era mais apegada morreu em junho, após um breve período doente. Sofri na época, mas foi em junho e não fico olhando fotos dele, logo, não faz sentido isso vir à minha cabeça agora. Mas hoje, do nada, me veio a vontade de pensar nele. Pensamentos do tipo: “puxa, que saudade do Tiggy!”, tentando me fazer puxar lembranças dele. Se eu não estivesse atenta, provavelmente teria dado continuidade àqueles pensamentos, me lembrando dele, talvez olhando uma foto, e desviando minha atenção do que eu estava fazendo no momento para pensar em algo que só alimentaria minhas emoções com tristeza.

Aparentemente, pensar no gato era uma coisa inofensiva. Que mal faz lembrar de alguém de quem você gostou e com quem passou momentos felizes? Porém, o problema é o que isso traria. Eu poderia dizer que consigo lidar com isso, que não vai me causar nada de ruim, pois sou forte. Assim, conseguiria uma justificativa para fazer o que estava sentindo vontade de fazer. Mas não acho prudente confiar na minha força em se tratando de um pensamento que não me ajuda em nada.

Não me custa muita coisa dizer NÃO para a vontade de lembrar do gato, né? Eu não preciso disso. Sabe-se lá quais outros tipos de pensamentos e lembranças poderiam vir se eu abrisse a porta para esse (aparentemente inofensivo). Pensamentos dão filhotes, como casaizinhos de hamster (meu irmão me contou que comprou um casal e poucos dias depois já tinha uns 22 hamsters em casa…).

Ficar pensando em algo que já passou, que tem potencial de gerar tristeza/drama, não é a coisa mais inteligente que eu poderia fazer e, portanto, não se encaixaria nessa listinha de Filipenses 4.8, porque não há nenhuma virtude e nenhum louvor em fazer uma coisa que não é inteligente e que poderia me deixar triste, abatida, desanimada ou, no mínimo, com inclinação para o sentimento em vez de para a inteligência (e, se eu falasse crentês, poderia dizer: “com inclinação para a carne em vez de para o Espírito).

Hoje é o primeiro dia do Jejum de Daniel, então qualquer pensamento ou sentimento suspeito deve ser encarado como terrorista. Não se negocia com terrorista. Chame o atirador de elite chamado Sr. SAI DAQUI EM NOME DE JESUS e nem considere aquele pensamento. Eu já sei, previamente, que tudo vai tentar me desviar do foco, principalmente nesses primeiros dias. Então, sabendo disso, deliberadamente escolho só levar em consideração o que vai me ajudar.

Li a Bíblia, orei pela manhã, ao meio-dia e à tarde. Para o trabalho, passei horas lendo trechos de um livro novo de um bispo da igreja, que ainda não foi publicado, depois assisti a alguns episódios do Estudo do Apocalipse no Univer e, no final do dia, assisti à novela Apocalipse. O foco de absolutamente tudo o que vi hoje foi um só: vigiar os pensamentos, não considerar a palavra do diabo e dar crédito apenas à Palavra de Deus. Essa, aliás, nos garante que se nos sujeitarmos a Deus e resistirmos ao diabo, ele vai sair correndo.

 

 

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PS: Sobre o livro novo da igreja (sim, eu leio seus pensamentos hahaha), acho que ainda não posso dizer qual é, pelo menos não me parece de bom tom divulgar antes do autor, né? Mas deve estar nas livrarias muito em breve e prometo que, assim que puder, aviso do que se trata. E recomendo fortemente que você leia esse livro, mesmo que, aparentemente, você pareça não ser o público-alvo. Vá por mim, o conteúdo que tem ali pode ajudar qualquer pessoa.

PS2: Aliás, recomendo que você desconsidere completamente esse negócio de “público-alvo” em relação aos livros da igreja. Soube de gente que nunca tinha lido Namoro Blindado por já ser casada e achar que não precisava! Não faça isso com você. Namoro Blindado me ajudou até no relacionamento comigo mesma. É sério, me tornei uma pessoa melhor depois de Namoro Blindado. Casamento Blindado revolucionou meu casamento, mas também me ensinou a entender melhor as outras pessoas. E 50 Tons Para o Sucesso me ajudou a crescer como pessoa, mesmo que na época eu não estivesse minimamente interessada em empreender, abrir meu próprio negócio ou conquistar o mundo e mais três territórios à minha escolha. Vá por mim, se o autor tem conteúdo para passar, até a lista de supermercado será edificante.

Leia também: Você não precisa disso.

#JejumdeDaniel #Dia1

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