Minha virada de ano

Eu não comemoro o natal. Sei que isso não tem nada a ver com a virada do ano, mas é que quando as pessoas sabem que eu não comemoro natal, já imaginam que não comemore o reveillon, como se as duas festas viessem grudadinhas uma na outra. Não vêm.

Antigamente havia a “tradição” de passar a virada do ano vendo fogos na televisão (oh, céus, que coisa inútil), também me lembro de algumas viradas de ano que passamos com a família, vestidos de branco (eu gosto de roupa branca, então essa parte é legal), para repetir a comilança do natal. Lembro de viradas do ano em minha adolescência em que, pelo prazer de ser do contra, eu me vestia de preto.

De uns anos para cá, passamos a virada do ano na igreja. No começo era uma coisa religiosa, porque eu trouxe da minha igreja anterior um comportamento bastante religioso. Sabe aquela coisa de pular sete ondas, de jogar uma oferenda no mar, de participar de uma missa, de um culto? Pois é. Eu não pulava ondas, nem jogava oferenda no mar, mas a coisa ritualística é a mesma. Há poucos anos mudei minha maneira de enxergar as coisas e passei a viver o que antes era só teoria. Então não passo mais a virada na igreja, passo na presença de Deus e isso faz toda a diferença.

Estou lá com todo o meu coração, com toda a minha força, para entregar o ano que passou e o próximo ano. Tomo como certo que Deus está ali e vou até lá passar a virada do ano com meu Pai.  Não é uma experiência emocional, é uma certeza muito forte de que Ele está comigo e estará comigo em todos os dias do novo ano.

Então, temos essa reunião especial na igreja no dia 31 de dezembro, que começa às 22h e termina pouco depois da meia-noite. Fazemos oração pela família, agradecemos pelo ano que passou e há uma oração feita durante a virada do ano, onde consagramos nosso novo ano a Deus e buscando a presença dele em nossas vidas. No final, as pessoas geralmente se cumprimentam, abençoando os que estão ao seu redor.

Termino a reunião com a certeza de que Ele está comigo e que estará comigo em todos os momentos e isso me dá força para qualquer situação. Vou fazer uma retrospectiva do que foi 2011 para mim, muito mais do que eu poderia imaginar quando determinei, na vigília da virada de 2010 para 2011, que este ano seria de grandes vitórias.

Não importa onde você está agora, nem como foi seu 2011, nem quem você é ou o que você fez…que 2012 seja um ano de surpresas positivas, saúde, paz, alegria e liberdade. Sabe aquela sensação de tranquilidade mesmo no meio de uma tempestade, de problemas que parecem não ter fim? Sabe aquela certeza de que esses problemas irão terminar em breve e que uma coisa extraordinária está para acontecer? Então você vê se realizar na sua frente aquilo que esperava há muito tempo.

Um excelente 2012 para todos os meus leitores! Recebam a energia positiva (e não é energia positiva?) que eu mando daqui. Recebam a força e a convicção de que este próximo ano será infinitamente melhor do que o anterior e que nada – absolutamente nada – é impossível.


FELIZ 2012!


PS: Caso você esteja de saco cheio de pular ondas, usar peça de roupa nova, calcinha amarela, verde, azul, rosa choque, branca e nada mudar, dizer “ano novo, vida nova” e continuar sempre a mesma porcaria e queira fazer algo novo nesta virada, eu vou na Av. João Dias, 1800, aqui em São Paulo (costumava ir em Porto Alegre na Av. Julio de Castilhos, 607), começa às 22h. Sacanagem eu não compartilhar algo que me faz tão bem. Fica o convite.


Graminha de trigo

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Eu comprava isso para os meus gatos na feirinha orgânica de Porto Alegre. Comprava várias bandejinhas e montava em cima de uma bandeja quadrada de madeira (já que o Tiggy queria deitar nas bandejinhas minúsculas de grama, o que as amassava e impedia que os outros comessem). Muita gente que viu as fotos do Tiggy deitadinho na grama na época me perguntou como eu fazia. Era chato porque eu comprava pronto em Porto Alegre e não conseguia ajudar quem estava em outra cidade.

Hoje me deparei com um fórum de mamães de porquinhos da índia e descobri um passo-a-passo feito por uma moça que se identifica como Panqueca. Vou colocar o PAP dela aqui e o link para vocês acompanharem o tópico inteiro, que é muito interessante. E se você tem porquinho da índia e ainda não conhece o fórum, pode te ajudar.

Bacana saber que isso serve não apenas para gatos. Aliás, se você não tem gatos, nem porquinhos-da-índia, mas se interessa por alimentação natural e saudável, essas são as graminhas utilizadas na fabricação do suco de clorofila. É para isso que os japas de Porto Alegre vendiam, aliás, e ficaram um pouco chocados quando a sem noção aqui resolveu dizer que os gatos adoravam deitar naquela grama (eu achei que eles ficariam felizes em saber).

Bem…bora para o PAP da Panqueca (não é receita de panqueca, tá? Panqueca é o nome da porquinha-da-índia da moça. Achei o máximo, já que minha gata se chama Ricota):


“Faça você mesmo: Grama para porquinho!

Olá pessoal! Vi essas dicas e resolvi seguir, e agora compartilho com vocês: GRAMA DE TRIGO!


Os porquinhos amam, além de ser super nutritiva! E o melhor, é super fácil de fazer, e você não precisará nem de solo (terra) para isso.

Você vai precisar de:

– Trigo em grãos (integral);

– Pote plástico escuro e tampa;

– Bandeja plástica ou algo similar;

– Plástico para cobrir a bandeja;

– Papel toalha;

– Água;

– Carinho!


Siga o passo-a-passo abaixo:

Compre trigo em grãos, assim:

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Coloque um punhado de grãos de trigo de molho em água num pote escuro, e cubra. Deixe de molho por 24 horas.

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No dia seguinte, algumas sementes já estarão até brotando. Escorra.

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Prepare uma bandeja plástica.

Forre a bandeja com algumas folhas de papel-toalha e espalhe as sementes por cima.

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Molhe bem e cubra com um plástico (pode ser desses de cozinha).

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Deixe coberto com plástico por 2 a 3 dias, num lugar que receba bastante luz solar (sem pegar sol direto!), sempre observando se está úmido (é importante estar sempre úmido).

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Mantenha úmido, as sementes vão brotando…

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Com 3 a 4 dias, estará assim, e você pode retirar o plástico. Mantenha em local iluminado e não se esqueça de regar ou borrifar água umas 2x ao dia!

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Com cerca de 6 dias, estará assim…

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Mantenha em local arejado, e observe a raiz, pra ver se não há formação de mofo.

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Com 7 dias… um “tapete” de grama lindo!

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Você pode deixar crescer por mais uns dias, ou, se for ansioso como eu, pode dar aos seus porquinhos!

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Eu fiz 2 bandejas dessas, coloquei uma inteira pra ver como reagiam. Gostaram muito! Mas como elas puxam a folha e vinha a raiz e tudo mais, bagunçando, resolvi cortar a grama e dar assim:
(Nota da Vanessa: isso serve apenas para porquinhos da índia, se você cortar a graminha para os gatos, perderá toda a graça e eles ignorarão solenemente. Deixe que arranquem, que deitem em cima, arrastem pela casa…ou todo o trabalho terá sido em vão, a menos que você fique segurando os toquinhos de grama até eles terminarem de comer, o que, convenhamos, não é a ideia)

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Cortando a grama assim, dá pra deixar crescer novamente na bandeja por mais 1 ou 2 vezes. Com o tempo, como não há solo, é normal que comecem a se formar fungos nas raízes. Aí, é hora de descartar tudo e começar novamente!

Mantenha a graminha úmida mas não molhe demais, para não estragar as raízes.

Se preferir, pode plantar em vasos com terra, assim não terá o problema do mofo e poderá cortar e deixar crescer novamente por mais vezes.”

No tópico do fórum, há pessoas dizendo que plantaram alpiste (é o que a gente encontra pra vender em pet shops, em potinhos minúsculos e ridículos, que só servem mesmo para filhotes igualmente minúsculos e ridículos), outras dizendo que plantaram o trigo na terra. Clique aqui para acompanhar o tópico.

Vou fazer, preciso arranjar uma bandeja baixa do tamanho que o Tiggy gosta, para iniciar o processo. O bom é fazer duas, alternadas, para sempre ter uma graminha pronta quando a outra já estiver detonada.  Porque, sejamos sinceros, é bem fácil detonar matinho…

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…Não é?

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